Vacinação contra Febre Aftosa bate recorde na segunda etapa com apoio da Fetraece e Sindicatos

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A Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri) divulgou recentemente os dados referente a segunda etapa de Vacinação contra a Febre Aftosa de 2023.2 no Ceará. Foram imunizados nesta última etapa 94,97% dos animais e o número de propriedades chegou a 92,11%. Números correspondem a um novo recorde. O maior índice de vacinação do rebanho tinha sido em 2015, e o de propriedades tinha sido em 2023, com 93,79%. Os dados mostram que foram imunizados 980.977 animais com até 24 meses de idade. A Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece) e os sindicatos filiados, se mostraram atores fundamentais para a conquista histórica.

 

“Nós da Fetraece, juntamente com os nossos sindicatos filiados, estivemos empenhados em parceria com a Adagri para o sucesso da campanha de vacinação. Realizamos divulgações nos programas de rádio, nas redes sociais e visitas aos agricultores e agricultoras. Ficamos felizes com o resultado obtido e que logo o Ceará possa estar livre da Febre Aftosa sem precisar de vacinação”, destacou o secretário de Política Agrícola da Fetraece, Joathan Magalhães.

 

Para o presidente da Adagri, Elmo Aguiar o trabalho unificado dos servidores e colaboradores da Agência junto com as instituições parceiras foi o grande motivador para que esses índices fossem alcançados. “Nessa força tarefa conseguimos um êxito surpreendente, que foi o recorde de vacinação de toda a história da Adagri. Isso é muito satisfatório”, ressalta.

 

Vale ressaltar que manter os índices de vacinação acima dos 90% é um dos pré-requisitos para que ao final do ano de 2024 a Adagri possa pleitear junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) o status de Livre da Febre Aftosa sem Vacinação.

 

O relatório também mostra que a região do Maciço de Baturité foi a que mais se destacou nesta etapa da Campanha, com índice de 97,59% dos animais vacinados, seguida das regiões do Sertão dos Inhamuns, com 96,96% de vacinação, e Litoral Leste com 96,14%. As outras regiões do estado atingiram os seguintes índices de animais imunizados: Centro-Sul (95,64%), Sertão Central (95,55%), Sertão de Sobral (95,44%), Cariri (95,20%), Litoral Oeste (95,03%), Serra da Ibiapaba (94,93%), Vale do Jaguaribe (94,78), Região Metropolitana de Fortaleza (94,74%), Sertão de Crateús (93,88%), Sertão de Canindé (91,92%) e Litoral Norte (91,65%).

 

“Os números mostram que estamos prontos para avançar. Porém temos pelo menos mais duas etapas pela frente, em maio e novembro de 2024. Diferente desta segunda etapa de 2023, quando foram vacinados apenas os animais com até 24 meses de idade, em maio temos que vacinar os animais de todas as idades. Isso é importante para garantir a eficiência vacinal do nosso estado e que possamos mostrar para o mundo que temos qualidade no nosso rebanho”, conclui o diretor de sanidade animal da Adagri, Amorim Sobreira.

 

A segunda etapa da Campanha de 2023 teve início no dia 01 de novembro de 2023. Esse prazo foi estendido até o dia 30 de dezembro de 2023 para os criadores adquirirem suas vacinas nas revendas, e até o dia 16 de janeiro de 2023 para declaração da vacinação e atualização cadastral.

 

Além da Fetraece e dos Sindicatos filiados a Federação, são parceiros da Adagri: a Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE), a secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), a Secretaria da Fazenda (Sefaz), a Superintendência Federal da Agricultura (SFA/CE), Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC/Senar), a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e a Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece), por meio das secretarias de agricultura municipais.

 

“A conscientização do nosso produtor foi também primordial para o sucesso da Campanha”, conclui o coordenador do Programa Estadual de Vigilância para a Febre Aftosa, Joaquim Sampaio.

 

 

Com informações da Adagri e edição da Fetraece

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