Bolo de fubá, pamonha, curau, cuscuz, milho verde assado. São tantas as preparações de milho na gastronomia brasileira, mas, certamente, a primeira (e, muitas vezes, a única) imagem que temos desse cereal é aquela espiga bem amarela, com palha verde.
Porém, se engana quem pensa que os grãos coloridos só existem nos países andinos ou no México, pois eles também são nativos do Brasil. Esse tipo de semente é chamada de milho crioulo por não passar pela indústria e ser livre de agrotóxicos, pesticidas ou modificações genéticas.
“Escondido” entre o cultivo majoritariamente transgênico no Brasil — cerca de 90%—, o milho crioulo precisa de pouco para ganhar destaque, seja pelo sabor ou por seu papel de resistência na história da gastronomia tradicional brasileira.