A Secretaria de Desenvolvimento Agrário dispõe de um número de Whatsapp para esclarecer eventuais dúvidas de produtores rurais, associações comunitárias, cooperativas, entidades e secretários municipais sobre o Projeto São José IV. O atendimento em tempo real acontece no horário comercial, de 8h às 12h e das 13h às 17h, e se soma aos serviços já ofertados pelo bate-papo do site da Secretaria e pelo telefone (85) 3217.2857. Também é possível enviar perguntas sobre o edital de abastecimento d´água para o e-mail (edital02.psj@sda.ce.gov.br).
Lançado pelo Governo do Ceará no final do ano passado, o Edital Nº. 02/2020 recebe, até 19 de fevereiro, inscrições de entidades interessadas em concorrerem a um dos 50 primeiros sistemas de abastecimento d’água ofertados pelo PSJ IV. O alongamento do prazo, por mais 15 dias, decorreu do grande número de cadastros incompletos. O órgão do Governo do Ceará avalia que problemas com a conectividade no interior do Estado estejam prejudicando as inscrições.
Em relação aos Editais Nº. 01/2021 e Nº. 02/2021, de Acesso ao Mercado e Inclusão Produtiva de Comunidades Tradicionais, respectivamente, o projeto esclarece que as entidades terão até o dia 25 para consulta dos editais no site da SDA. Os editais preveem a seleção de 75 projetos para o fortalecimento do acesso ao mercado, no esforço de ampliar a receita de agricultores familiares; e de outros 12 para grupos prioritários, como quilombolas, indígenas, pescadores artesanais, atingidos por barragens, mulheres e jovens.
“Mesmo durante uma pandemia, o governador Camilo Santana assegura um investimento de R$ 750 milhões para implantar sistemas de abastecimento d’água e projetos produtivos em todo Ceará”, elogia Lafaete Almeida, coordenador do PSJ. “Somos mais de 341,1 mil pequenos produtores rurais e há cadeias que ainda buscam um melhor nível de organização e investimentos que agreguem valor aos produtos da agricultura familiar”, justifica o secretário De Assis Diniz.
Como cases de sucesso, Diniz cita iniciativas como a fabricação de queijos artesanais no Sertão Central, implantações de agroindústrias de polpa de fruta, fornecimento de leite bovino e caprino para o Programa de Aquisição de Alimentos – Modalidade Leite (PAA Leite) e a produção de castanha no Vale do Pirangi. “Teremos agora o reuso d ́água de cinzas domiciliares, dando início ao processo de inovação tecnológica para a convivência com o semiárido”, acrescenta Diniz.
Fonte: André Gurjão – Ascom SDA