Em Fortaleza e em mais de 60 cidades cearenses, trabalhadores e trabalhadoras, estudantes e movimentos sociais protestam contra a reforma da Previdência (PEC 06/2019) de Jair Bolsonaro (PSL) desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (14/6), dia da greve geral em defesa da aposentadoria, por mais empregos e contra os cortes na educação. Na capital do Ceará, 100 mil foram às ruas e, em todo o Brasil, aproximadamente 45 milhões participaram de atos políticos e paralisações, segundo balanço divulgado pelas centrais sindicais.
Puxada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, a “Marcha dos Trabalhadores” teve concentração na Praça da Bandeira. Os manifestantes seguiram em caminhada pelas ruas do Centro até a Praça do Ferreira, durante o percurso, comerciários baixaram as portas de lojas, quiosques, farmácias e lanchonetes. O comércio fechou e outros setores como o de transporte complementar de vans, ônibus urbanos, serviço público, construção civil, escolas, universidades e bancos também foram atingidos pela greve em Fortaleza.
No começo da manhã, motoristas e cobradores de vans de transporte alternativo cruzaram os braços, os ônibus pararam e fecharam cruzamentos no Centro e no Benfica. Também desde as primeiras horas do dia, mais de cinco mil agricultores e agricultoras familiares, liderados/as pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece), se concentraram na Praça do Otávio Bonfim, no bairro Farias Brito, e em seguida, se juntaram a passeata realizada no Centro.
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Fonte: CUT-CE, com edição da comunicação da Fetraece
Foto: Janes P. Souza